
Não existe fórmula certa. A família precisa colocar na balança a condição socioeconômica; os valores familiares… os pais devem dialogar a fim de listarem o que acham indispensável na educação dos filhos.
Do ponto de vista prático, os responsáveis devem conhecer a proposta pedagógica, o corpo docente, a estrutura física e os projetos que a instituição oferece.
Deve procurar saber também sobre a política e a medida dos “Para Casas”, que não existe para manter seu filho ocupado e sim para reforçar os conteúdos vistos em sala; saber se a leitura é incentivada, pois por meio dela, a criança adquire cultura, pronuncia melhor as palavras, desenvolve a imaginação, a criatividade… e você deve perceber se a escola valoriza essa criatividade, as produções, as expressões corporais das crianças incentivando e expondo essas manifestações, pois o papel da escola não se limita à preparação para o vestibular, mas também à formação humana e cultural.
A escola precisa incentivar a solidariedade, o respeito, a ética, entre outros conceitos que formam o ser humano de caráter honroso; desenvolver a capacidade de compreender e seguir as regras sociais, sem anular na criança o poder de questionamento e atuação.
Outro fator importante é perceber as diferenças e particularidades de cada aluno, valorizando a aptidão de cada um, evitando constrangimento e frustração.
É essencial ressaltar que a instituição não está sozinha nesta tarefa. O envolvimento da família é primordial e depois de feita a escolha, confie, acredite na proposta da escola e aceite sua forma de trabalhar, lembrando que escola e família têm papeis diferentes mas um objetivo em comum: a felicidade da criança.
Amanda Machado e Magna Nancy – Equipe Centro Educacional Casa Verde